sábado, 11 de dezembro de 2010

A praia e o imaginário ocidental


Ao observar os livros que compõem a lista a ser estudada no próximo ano deparei-me com esse curioso título: O território do vazio: a praia e o imaginário ocidental. Atualmente, dedico-me a tentar entender como ocorreu esse processo, que acompanhou o civilizador. Até agora os destaques dados por Alain Curbin ao pudor chamaram minha atenção...nesse universo também vazio que é a leitura no interior inculto e bárbaro...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010



Depois de A conquista da América, encantei-me por Todorov. Há tempos eu queria ler um dos livros dele sobre o século XX e eis que encontro esse título tão instigante. Lendo...

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Apologia da História


Reler Marc Bloch: desafio. O autor, inicia a complexa obra, com uma questão elaborada por uma criança a seu pai: "pra que serve a História?". A partir desse mote, o medievalista enceta uma descrição do método e do ofício do historiador. Defesa da legitimidade da disciplina, que se vê atacada por todos os lados. Elogio da simplicidade: ao afirmar que cada tese deveria possuir um capítulo que respondesse à questão: como posso saber o que direi? Dignidade e coragem: ao assumir os riscos de escrever um livro sem a possibilidade de consultar outras obras e fazê-lo com a urgência daquele que antevê no horizonte, o fim. Marc Bloch, judeu, foi morto por fuzilamento, na França, em 1944, região sob o comando de Klaus Barbie. Como afirmou Le Goff, no prefácio à obra, o livro é uma aula acabada de história e um ponto de partida, nunca de chegada. Nele o aprendiz de feiticeiro, como eu, pode entender os mecanismos, as práticas que nortearam e ainda norteam boa parte do fazer historiográfico, apaixonar-se pela História e compreender que "a história é uma ciência em marcha". Além disso, há a citação de Bloch na qual ele afirma que o conhecimento do passado se dá por meio de vestígios...partindo dessa premissa o historiador pode analisar o documento não como algo pronto e acabado, mas como constructo, como sinal, como indício...um livro a ser revisitado, sempre!!!